1961. O presidente Jânio Quadros, inesperadamente, anuncia sua renúncia. Nesse contexto, a jovem Jocasta, uma estudante de sociologia, filha do militante comunista e dramaturgo Túlio Silveira, tem um romance com Laio, um alienado e rico moço que sonha em se tornar um grande gângster. Depois desse envolvimento, ela engravida e dá à luz Édipo, que acaba retirado de seus braços ao nascer, pelo fato de Laio, que era um rapaz místico, consultar seu amigo e guru Argemiro, um paranormal que, ao jogar búzios, chega à conclusão de que, no futuro, a criança o mataria e teria um romance com a própria mãe. Assustado, Laio planeja o sequestro do bebê e se afasta dele. Édipo, então, acaba recolhido pelo casal Américo e Mercedes e se torna um promissor produtor de vídeo, porém com fortes poderes paranormais, o que lhe causa muitos tormentos.
Em 1987, Jocasta é uma bem-sucedida empresária, amparada pela amiga Vera, sua fiel escudeira, mas é frustrada e insatisfeita por nunca ter conhecido o filho. Laio, um bissexual, enfim conseguiu se transformar em um ilustre fora-da-lei, ampliando a fortuna e os negócios do pai, o comerciante Michel Lunardo, com o jogo do bicho e outros negócios ilegais, mas encontra em Tony Carrado seu maior rival.
Édipo e o pai se reencontram, por acaso, numa briga de trânsito. Sem saber da verdadeira identidade de Laio, Édipo acidentalmente o mata, empurrando-o de um penhasco. Mais tarde, ao procurar trabalho, acaba conhecendo Jocasta e por ela se apaixonando. Os dois se envolvem e só posteriormente descobrem que são mãe e filho. Em meio a isso, Jocasta é permanentemente assediada por Tony Carrado e passa a ser perseguida pelo seu antigo inimigo Argemiro, além de sofrer com os negócios escusos do irmão Creonte, um patife, e se interessar por Pedro Bergman, um charmoso advogado por ela contratado para localizar seu filho.